E se Jesus tivesse nascido no Século XX? E se ele fosse brasileiro? Esta é uma obra de ficção que se passa durante trinta e três anos, entre 1940 e 1974 onde personagens imaginários interagem com personalidades reais em uma história que prende o leitor até o fim.
E se Jesus tivesse nascido no Século XX? E se ele fosse brasileiro? Esta é uma obra de ficção que se passa durante trinta e três anos, entre 1940 e 1974 onde personagens imaginários interagem com personalidades reais em uma história que prende o leitor até o fim.
Trinta e Três não é um livro que fala sobre religião. Esse tema não é abordado em momento algum. A obra trata das relações humanas no conturbado período histórico brasileiro que vai da Segunda Guerra Mundial até a Ditadura Militar.
Os três personagens principais: Emanuel, humilde filho dos pernambucanos José e Maria, Saulo de Tarso, herdeiro de uma família com longa tradição militar, e o misterioso Israel, um jovem comunista que desde cedo aprende a contestar a quem ele chama de os “donos do poder”, percorrem caminhos diferentes até suas vidas se cruzarem.
Quem, afinal, estava certo? Militares, comunistas ou nenhum deles? Leia e tire suas próprias conclusões.
Opções de Compra
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Vídeo Sinopse
Prefácio
Apesar de ter escrito esse livro em poucos meses, a ideia surgiu logo após eu lançar minha terceira obra: “Hendecágono”. A princípio, conversei com um pequeno grupo restrito sobre o que queria escrever, em especial com a mulher da minha vida, Mariana Lima. Tudo começou com uma pergunta que surgiu em minha cabeça: “se Jesus tivesse nascido em nossa época, como teria sido a vida dele?”
Muito antes de escrever a primeira linha dessa obra, mergulhei em um processo de pesquisa onde li os evangelhos canônicos e trechos de alguns apócrifos. Assisti a inúmeros filmes e documentários e estudei uma grande quantidade de teses e artigos sobre os equívocos nas traduções do Novo Testamento.
Desde o princípio pareceu claro para mim que a mensagem de Jesus era mais política e filosófica do que religiosa. Ele não defendeu as religiões vigentes e não procurou criar uma nova, isso coube a seus discípulos. Sua única preocupação era ensinar e exemplificar a doutrina do amor. Por causa de suas ideias e por não apoiar nem os judeus e nem os romanos, ele foi perseguido e morto.
Apesar de não ter sido meu plano original, logo no começo percebi que faria mais sentido ambientar a história no período da ditadura militar brasileira. O processo de pesquisa envolveu então profundos estudos da história de meu país, especialmente a partir da década de 1940. Foram, sem exagero, milhares de páginas de livros e artigos, além de centenas de horas de filmes e documentários para me inteirar do momento histórico do Brasil e encaixar a narrativa com o máximo de fidelidade aos fatos.
Preocupei-me sempre em tornar a leitura agradável ao leitor, essa foi a maior prioridade. Além disso, procurei sempre que possível ambientar a vida de Jesus e seus principais seguidores no Século XX, com as dificuldades e costumes da época. Para isso, o estudo das traduções do Evangelho foi muito útil. Através de muita pesquisa descobri coisas interessantes. Por exemplo, José e Jesus não eram carpinteiros, mas pedreiros e seu nome verdadeiro era Emanuel.
De todo modo, essa é uma obra de ficção e, portanto, eu me dei algumas liberdades durante a narrativa. A primeira delas é notada logo no início e trata-se da questão temporal. Os fatos originais da vida de Jesus que são transportados para a era presente não se encontram na mesma ordem e alguns personagens também foram desviados de sua linha temporal para enriquecer a narrativa. É o caso de Saulo de Tarso, que neste livro tem a mesma idade que o filho de José e Maria.
Um grande cuidado que tive foi em tornar esse um livro que fale sobre as relações humanas e não sobre religião. Por esse motivo, o caráter “sobrenatural” do messias é desconstruído e ele faz grandes coisas com as habilidades de um homem comum. Longe de denegrir sua imagem, essa liberdade poética é uma grande homenagem à personalidade que mudou a história do mundo.
Trinta e Três é um número com grande simbolismo. Além de ser a idade com que grandes personalidades como o próprio Cristo e Alexandre, o Grande morreram, é um símbolo de poder em diversas sociedades secretas, como na massonaria. Por uma enorme coincidência, esse livro terminou de ser escrito no dia 03/03 do ano de 2013.
Esta obra, com vinte e oito capítulos assim como o Evangelho de Mateus, tenta trazer a quem o lê o mesmo prazer que tive ao pensá-lo e escrevê-lo. Não tenho a pretensão de ensinar nada a ninguém. Assim como qualquer um, estou no mundo apenas para aprender.
Ficção Inspirada em Fatos Reais
O livro une personagens reais da cultura e História brasileira como Caetano Veloso, Chico Buarque, Emílio Médici, Juscelino Kubitschek e outros com os personagens fictícios do enredo contextualizando a ficção dentro de momentos importantes do passado recente do país.
Fatos como a construção de Brasília, o golpe militar de 1964, os sequestros de diplomatas, a participação da FEB na Segunda Guerra Mundial e muitos outros são abordados. Tudo isso em uma narrativa que busca atrair ao leitor.
Prêmios
Quatro contos do livro Hendecágono foram premiados e foram lançados em coletâneas diversas. Em breve você terá acesso aqui ao link para estes livros. Os contos premiados foram:
- A Garota do Globo de Neve
- Cento e Vinte
- A Cabana e o Tempo
- O Jardineiro de Lágrimas
Dados do Livro
- Escrito em: 2013
- Tipo: Romance Histórico
- Capa: Leonardo Sá
- ISBN: 978-85-912003-4-4
- Páginas: 313